Aumenta o número de rescisões no setor madeireiro
Só em março deste ano mais de 150 rescisões de trabalhados do setor madeireiro foram registradas no Stimajur – Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Madeireiras de Juína e Região.Para o presidente João Alves da Luz o ano será diferente dos
Só em março deste ano mais de 150 rescisões de trabalhados do setor madeireiro foram registradas no Stimajur – Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Madeireiras de Juína e Região.
Para o presidente João Alves da Luz o ano será diferente dos outros, segundo ele nunca houve registrados de um número tão elevado como este.
“No ano passado foram registrados cerca de 1300 rescisões durante todo o ano, agora em março foram 150, isso ultrapassa a média do ano passado, o reflexo da questão econômica vai atingir também nosso setor”, observou.
A preocupação é grande pelo fato de que a maioria dos trabalhadores que perderam seus postos de trabalho não tem outra profissão, além da falta de oportunidade eles não têm o conhecimento necessário para assumir possíveis vagas em outros setores.
Uma situação que deve influenciar na vida desses trabalhadores são as mudanças feitas pelo governo na questão do seguro desemprego.
No setor a safra acontece no mês de maio, portanto os trabalhadores que estão sendo demitidos agora, se caso entrarem na nova regra do seguro desemprego podem não ter direito ao benefício.
“Conversando com os empregadores eles dizem que não teve nenhuma liberação de projeto de manejo no estado de Mato Grosso em 2015, os projetos que estão trabalhando são antigos, portanto dos trabalhadores que estão sendo mandado embora, àqueles que não tiverem o direito de requerer o seguro desemprego para se manter pelo menos por uns três ou quatro meses, a situação tende a ficar preocupante para muitas famílias”, destacou João da Luz.
Fonte: Cleber Batista do JNMT
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