Coisas que você precisa saber sobre diabetes
A diabetes é uma condição crônica que afeta o modo como o açúcar é processado no organismo, resultando em alto teor de glicose e complicações na produção ou aplicação da insulina no próprio corpo da pessoa. Existem diversos tipos de diabetes
A diabetes é uma condição crônica que afeta o modo como o açúcar é processado no organismo, resultando em alto teor de glicose e complicações na produção ou aplicação da insulina no próprio corpo da pessoa. Existem diversos tipos de diabetes que possuem diferentes causas, efeitos e tratamentos.
Apesar de ser uma condição relativamente comum, muitas pessoas ainda têm dificuldades para entender como ela funciona, como se dá o seu tratamento, quais cuidados podem ser tomados para que a condição seja evitada e quais os principais elementos que envolvem este problema. Para auxiliar no esclarecimento dessas questões, fizemos um artigo com algumas das principais informações acerca da diabetes. Confira:
Apesar de existirem diferenças essenciais entre os tipos de diabetes, principalmente no que se refere às causas e o modo como o açúcar é tratado pelo organismo dos portadores, todas as vertentes da condição resultam em altos índices de açúcar no sangue, altas taxas de glicose e complicações na produção ou aplicação da insulina.
A diabetes mellitus tipo 1 é uma doença autoimune que provoca a destruição das células beta do pâncreas, as produtoras de insulina. Esse processo elimina a possibilidade de produção da substância pelo organismo do portador, gerando um aumento substancial na quantidade de açúcares daquele organismo. A sua principal causa são as suscetibilidades de origem genética ou o contato com um ativador diabetônico, embora alguns especialistas também acreditam que o contágio pode se dar através de fatores ambientais e relativos à alimentação.
A diabetes mellitus tipo 1 é geralmente diagnosticada em jovens e crianças e sua principal característica é a não produção de insulina pelo organismo. O tratamento tem como objetivo manter os níveis de açúcar no corpo em quantidades regulares e necessárias por meio de monitoramento, injeção de insulina para suprir as necessidades de consumo do açúcar, aplicação de uma dieta equilibrada e a prática de exercícios físicos.
A diabetes mellitus tipo 2 difere da anterior, porque neste caso não há uma falta de produção da insulina, mas, sim, a produção em quantidades extremamente baixas e quase insuficientes, além da incapacidade de absorção pelas células musculares e adiposas. Esse tipo de diabetes é mais comum entre pessoas com mais de 40 anos, que praticam pouca ou nenhuma atividade física e com hábitos alimentares pouco saudáveis.
Além dessas condições, que são as mais comuns, existe a diabetes gestacional, que se manifesta em mulheres grávidas e que possui um tratamento efetivo, com a normalização do funcionamento do organismo; a pré-diabetes, que é uma condição progressiva que pode se tornar mais grave caso não se faça um tratamento controlado e um acompanhamento mais de perto; e a diabetes insipidus, que não é causada pela falta de insulina, mas, sim, pela deficiência do hormônio antidiurético.
O tratamento da diabetes varia de acordo com as necessidades de cada paciente, os seus sintomas e até mesmo o tipo de condição crônica do portador (sendo a diabetes de tipo 1, tipo 2, gestacional ou mesmo a diabetes insipidus). A injeção de insulina, por exemplo, é mais comum em diabetes do tipo 1 e gestacional, enquanto a administração e regulação dos níveis de açúcar no organismo através de medicamentos é mais comum no tratamento da diabetes tipo 2.
Muitas pessoas acreditam que o fator genético seja o principal causador da diabetes, no entanto, ele só é consenso entre os especialistas quando se fala das causas da diabetes tipo 2. A diabetes tipo 1 ainda não possui um veredito final sobre as principais causas, embora as infecções virais apareçam de maneira mais recorrente como as principais responsáveis pelo acometimento de pacientes.
Apesar de a diabetes ser uma condição crônica, que não possui cura, alguns médicos e pesquisadores no assunto apostam todas as fichas na teoria de que em um futuro próximo a cura será descoberta e utilizada em larga escala. Para a diabetes de tipo 1, as pesquisas têm apostado no uso de células-tronco e para o tipo 2 a cirurgia de redução do estômago tem trazido ótimos efeitos. O tratamento com medicamentos e acompanhamento médico, apesar de não curar os pacientes, melhora em diversos aspectos sua qualidade de vida.
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