Colniza perde de novo: Após perder a Vara do Trabalho, o TRT 23 decide fechar o Posto de Atendimento e abandona prédio em terreno doado pelo município
A população de Colniza e região não se encontra mais abrigada pela Justiça do Trabalho que, gradualmente, está deixando a região
Os serviços prestados aos munícipes de Colniza e região, pelo Tribunal Regional do Trabalho de Mato Grosso (TRT-MT) têm sido cada vez mais precários.
Como se não bastasse o fechamento da Vara em Colniza, transformando-a em um Posto de Atendimento do Trabalho, agora o TRT 23ª fechou a mesma e transformou em uma Vara Itinerante.
Sabendo dessa situação, e acreditando ser possível a reversão de Vara Itinerante em Posto de atendimento do trabalho, a Drª. Inaíta Gomes Ribeiro Soares Carvalho Arnold, Vice-Presidente da Subseção da OAB/MT de Juína, advogada atuante na Comarca de Colniza, está lutando para rever essa decisão, tanto é que buscou o apoio da Câmara Municipal de Vereadores de Colniza, do Poder Executivo bem como do Presidente da Ordem dos Advogados de Mato Grosso com a finalidade de marcar uma reunião com a Desembargadora Presidente do TRT 23, para discutir o assunto.
Segundo a advogada, se não for revertida essa decisão, a população de Colniza novamente sofrerá, desta vez pela perca do Posto de Atendimento do Trabalho, e possivelmente, perder também a Vara Itinerante, ocasionando o deslocamento da população de Colniza para o município de Juína, a fim de comparecimento em audiências do Trabalho e acompanhamento processual, bem como, o município deixará de movimentar dividendos no comércio local, visto que irão gastar em outro município, com hotel, alimentação, transporte, e ainda contratação de advogados daquele município.
Pois com a remoção da Vara do Trabalho de Colniza, ocorreu a redução de números de ações significantes, reduzindo aproximadamente 74% os números de ações propostas, e se caso o município venha a perder também a Vara Itinerante, como ocorreu com o município de Aripuanã, haverá dificílimo acesso da população à Justiça do Trabalho, devido à longa distância até Juína – Vara do trabalho mais próxima, que é de 350 km, de estrada de terra em péssimas condições.
Como se vê, a população não se encontra mais abrigada pela JUSTIÇA DO TRABALHO que, gradualmente, está deixando a região de Colniza, Aripuanã, Cotriguaçu, desassistida (cerca de 80.000 (oitenta mil) habitantes.
Por outro lado, o Tribunal Regional do Trabalho, não terá gastos com a manutenção e guarda das instalações do Posto de Atendimento do Trabalho (energia, água, limpeza...), haja visto que ao firmar convênio de uso compartilhado do prédio no mês de dezembro de 2016, ficou previsto que a Defensoria Pública arcaria com estes gastos e comprometeu em manter uma sala para o uso exclusivo da Justiça do Trabalho conforme notícia do site oficial do TRT 23.
Fonte: Colniza MT Notícias
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