Dez são presos por participarem de ataques a 3 ônibus em Mato Grosso
Dez pessoas foram presas suspeitas de terem envolvimento nos ataques contra ônibus de transporte em Cuiabá e Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá. De acordo com a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT) as prisões ocorreram du
Dez pessoas foram presas suspeitas de terem envolvimento nos ataques contra ônibus de transporte em Cuiabá e Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá. De acordo com a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT) as prisões ocorreram durante a noite de sexta-feira (10) e madrugada de sábado (11). O balanço foi divulgado no final da manhã deste sábado.
A secretaria diz que o número de prisões pode ser maior, já que o balanço não inclui as pessoas que foram presas em Primavera do Leste, a 239 km de Cuiabá. Cinco pessoas foram presas por incendiarem uma viatura da PM e uma Kombi.
Três ônibus foram incendiados em três bairros. A Sesp apura se os ataques são uma represália de detentos da Penitenciária Central do Estado (PCE) à greve dos agentes penitenciários no estado. A paralisação suspendeu as visitas e o banho de sol dos detentos.
Também foram registrados ataques contra agentes penitenciários em Cuiabá e Várzea Grande. No interior de Mato Grosso, criminosos incendiaram uma viatura da Polícia Militar e uma Kombi.
Segundo a Sesp, entre os 10 envolvidos, sete foram flagrados com carregando combustível e outros participaram diretamente dos ataques aos veículos. Uma outra pessoa foi presa tentando invadir uma base da polícia no Bairro São Mateus, em Várzea Grande.
A secretaria diz que iniciou uma operação integrada logo após os primeiros ataques. Policiais percorreram as ruas e tiveram ajuda do helicóptero do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer). Entre os presos está um detento da Penitenciária Central do Estado (PCE), identificado como Reginaldo Aparecido de Brito. Ele é apontado como o mentor da onda de ataques.
O secretário de Segurança Pública, Rogers Jarbas, declarou que o detento é a liderança que determinou os ataques de dentro da penitenciária. A forma em que os ataques foram determinados, que seria através de mensagens de aplicativos de celulares, ainda será confirmada pelo governo.
Ataques
Um dos ônibus foi queimado no bairro Praeiro, no ponto final da linha. O veículo pertence à empresa Pantanal Transportes. Segundo o Corpo de Bombeiros, quando a equipe chegou ao local, o veículo já estava completamente em chamas.
O segundo ônibus incendiado, segundo a Sesp, estava parado no bairro Pedra 90. O ataque ocorreu por volta das 20h, de acordo com o Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp). A Associação Matogrossense dos Transportadores Urbanos (AMTU) informou que o veículo pertence à empresa Norte Sul Transportes.
O terceiro ônibus foi queimado no bairro Unipark, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá. Um chamado para a ocorrência foi registrado às 20h07 pelo Ciosp. O veículo pertence à empresa União Transportes, segundo a AMTU. Não há informações de feridos até o momento.
A greve
A greve dos servidores do sistema penitenciário em Mato Grosso, que teve início no dia 31 de maio, suspendeu as visitas aos presos das unidades prisionais. Também estão suspensos os cumprimentos de intimações e os banhos de sol na quadra. O estado tem aproximadamente 1,5 mil são agentes penitenciários e 59 unidades prisionais.
Fonte: G1 MT
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