Dois adultos e um adolescente de 16 anos são condenados por morte de dentista
A Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos Automotores (Derrfva) investigou o latrocínio e o inquérito embasou a condenação judicial.
André Fellipe de Amorim, de 25 anos, e Rafael Silva Aguiar, 18, foram condenados a 23 anos de prisão, pela morte do João Bosco de Freitas, 62, durante roubo, em julho do ano passado na Capital. O adolescente, V.H.S.S., 16, também será punido pelo crime.
A Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos Automotores (Derrfva) investigou o latrocínio e o inquérito embasou a condenação judicial. Confirmou que criminosos armados anunciaram assalto com o objetivo de roubar o veículo da vítima, um Corolla, no bairro Jardim Tropical.
Ao suspeitarem da reação do proprietário do carro, os bandidos alvejaram o dentista com um tiro de arma de fogo. A vítima chegou a ser socorrida, mas morreu horas depois.
Nas diligências empreendidas pelos policiais civis da Derrfva, eles identificaram o veículo Celta branco, usado para dar apoio aos criminosos. Em monitoramento do trajeto do carro, e demais atos investigativos, a equipe da especializada chegou a identidade dos três autores.
O adolescente foi apreendido no dia seguinte à morte do dentista, no bairro Poção, e confessou ter atirado para roubar o veículo.
Em declarações na DERRFVA, o adolescente infrator contou que todos estavam consumindo drogas em uma praça no bairro Poção e combinaram de roubar um veículo para “umas voltas”. Depois, as placas do automóvel seriam trocadas para que pudessem ir a uma festa, que ocorreria naquela noite.
Conforme o adolescente, todos saíram aleatoriamente procurando o veículo ou alguma vítima distraída, quando depararam com o dentista. André Fellipe, que estava na direção do Celta, estacionou e Rafael e o adolescente desceram para fazer o “enquadramento” da vítima.
A sentença judicial da 4ª Vara Criminal de Cuiabá é refente as condenações de Rafael e André por roubo seguido de morte (latrocínio). O terceiro envolvido, por ser adolescente, é julgado por outra Vara.(Com Assessoria da PJC)
Fonte: RDNews
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