Ibama utiliza tecnologia em favor da Amazônia
Dentro das ações da operação Onda Verde, que combate o desmatamento ilegal na Amazônia, o Ibama conseguiu evitar mais uma grande derrubada de árvores da floresta. Em Castelo dos Sonhos, município próximo à Terra Indígena Baú, no Sul do Pará, h
Dentro das ações da operação Onda Verde, que combate o desmatamento ilegal na Amazônia, o Ibama conseguiu evitar mais uma grande derrubada de árvores da floresta. Em Castelo dos Sonhos, município próximo à Terra Indígena Baú, no Sul do Pará, havia intenção de abrir área de 1500 hectares. Foram apreendidos oito tanques que armazenavam 3200 litros de combustível e destruídos três acampamentos que davam suporte à ação criminosa.
Com as informações levantadas pelo serviço de geoprocessamento, a partir de imagens de satélite, equipes por terra se deslocaram para o local, acompanhados de duas equipes aéreas, o que garantiu o flagrante. Na tentativa de driblar o “olho eletrônico”, os infratores abrem pequenos polígonos florestais. Contudo, a qualidade das imagens geradas e a velocidade com que chegam, permitem ao órgão agilidade e precisão.
Pela quantidade de combustível e alimento encontrados nos acampamentos, os agentes do Ibama fizeram a estimativa que o desmatamento se estenderia por aproximadamente 30 dias. Segundo apurado, a meta dos infratores era desmatar 1500 hectares. “Graças à tecnologia de ponta que utilizamos, conseguimos interromper a atividade no início do desmatamento”.
Hoje o satélite é um grande instrumento de combate ao desmatamento ilegal. O conhecimento gerado pelas técnicas de geoprocessamento e sensoriamento remoto permite economia e grande efetividade ao planejamento e execução das ações fiscalizatórias. Atualmente, em função do conhecimento geoespacial alcançado é possível detectar com antecedência alterações na cobertura vegetal da Amazônia Legal. Processo que tem sido conduzido pelo Centro de Sensoriamento Remoto (CSR) do Ibama, cujo produto corresponde a imagens de alta resolução, que se transformam nos alvos de ataque da fiscalização.
Conforme o tipo de desflorestamento aferido (corte raso, degradação ou fogo florestal), além da análise de variáveis locais, é possível traçar diferentes estratégias para prevenção e contenção dos processos degradatórios. A instituição conta ainda com 453 viaturas preparadas para enfrentar a Amazônia, equipadas com comunicação e rastreamento via satélite e uma força aérea de sete helicópteros.
Para Maria Luiza Gonçalves de Souza, titular da Coordenação de Operações de Fiscalização do Ibama (Cofis), a tecnologia tem sido grande parceira no combate ao desmatamento ilegal, permitindo à fiscalização se antecipar ao infrator. “Somada a outros elementos, a tecnologia nos garantirá números sustentáveis na degradação florestal”.
Da Assessoria
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