Juína: Novo sistema de identificação de madeiras burocratiza atividade
O setor em Juína enfrenta a situação como uma agressão ao setor de base florestal
A mudança no sistema de identificação de madeiras foi feita pelo governo de Mato Grosso, depois de cobrança pela volta da identificação pelo Ministério Público.
O setor em Juína enfrenta a situação como uma agressão ao setor de base florestal madeireiro, o ex-presidente do Cipem, Geraldo Bento explica por que não tem sentido esse modelo e o interesse do governo pelo formato.
“Nossos caminhões carregados terão de ir até Cuiabá para fazer identificação, vai ser uma identificação só em um lugar; sendo que antes era identificado em cada município onde que tinha instalação do INDEIA; não acreditamos que vai funcionar, nós não tememos que caminhões possam ficar lá meio-dia ou até um dia para ser identificada essa madeira sem necessidade nenhuma porque nós não acreditamos que há necessidade de fazer um serviço duas ou três vezes”, conclui Bento.
O CIPEM segundo Geraldo, vem trabalhando, fazendo reuniões com o secretário de governo e o próprio vice-governador também vem manifestando fortemente em cima dessa situação que só acontece no estado de Mato Grosso, em outros estados não se faz identificação de madeira.
É uma burocracia sem necessidade e o setor madeireiro acredita que não é possível continuar com essa situação e sugere que seja feitas identificações em barreiras na saída, nas divisas do Estado para fiscalizar as espécie de madeira que já estão identificadas através de documentos sem a necessidade de mais essa burocracia.
Fonte: Cleber Batista/ JNMT
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