Justiça mantém prisão de suspeito em Chacina de Colniza
O grupo de extermínio percorreu aproximadamente 9 km, matando, com requintes de crueldade, todos que encontraram pelo caminho.
O juiz Ricardo Frazon Menegucci, da Vara Única de Colniza (1065 Km de Cuiabá), negou pedido de revogação da prisão decretada contra Paulo Ramos Nogueira, o Doca, suspeito de participação no caso conhecido como Chacina de Colniza, que vitimou 9 pessoas.
“Há necessidade da manutenção da segregação provisória, revelando-se insuficientes as medidas cautelares diversas da prisão na forma pugnada pelo acusado”, decidiu o magistrado.Doca argumentou em seu pedido sobre a possibilidade de aplicação de medidas cautelares para substituir a prisão. Tornozeleira eletrônica seria uma delas. Ricardo Frazon, porém, considerou precário o equipamento.
A decisão é do dia 9 de maio.
O caso
Pedro Ramos Nogueira, Valdelir João de Souza, Ronaldo Dalmoneck e Moisés Ferreira de Souza foram denunciado por homicídio triplamente qualificado (mediante pagamento, tortura e emboscada).
Conforme a denúncia do Ministério Público, os nomes integram um grupo de extermínio denominado “os encapuzados”, conhecidos na região como “guachebas”, ou matadores de aluguel, contratados com a finalidade de praticar ameaças e homicídios.
No dia da chacina, Pedro, Paulo, Ronaldo e Moisés, a mando de Valdelir, foram até Taquaruçu do Norte, (licalidade próxima a Colniza) munidos de armas de fogo e arma branca, onde executaram Francisco Chaves da Silva, Edson Alves Antunes, Izaul Brito dos Santos, Alto Aparecido Carlini, Sebastião Ferreira de Souza, Fábio Rodrigues dos Santos, Samuel Antonio da Cunha, Ezequias Satos de Oliveira e Valmir Rangel do Nascimento.
O grupo de extermínio percorreu aproximadamente 9 km, matando, com requintes de crueldade, todos que encontraram pelo caminho.
Fonte: Gazeta Digital
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