MT tem 4 mil novos desempregados
Mato Grosso encerrou março com saldo negativo na geração de empregos com carteira assinada, isso quer dizer que ao invés de expandir o número de contratações se deu o inverso, mais demitiu do que admitiu e o resultado foi o corte de 3.952 vagas. O
Mato Grosso encerrou março com saldo negativo na geração de empregos com carteira assinada, isso quer dizer que ao invés de expandir o número de contratações se deu o inverso, mais demitiu do que admitiu e o resultado foi o corte de 3.952 vagas. O corte fez com o março fosse o primeiro de 2016 a fechar negativo e com a terceira pior performance da série histórica para o mês, atrás apenas do registrado em março de 2014 e março de 2013, quando foram eliminados 5.114 e 4.176 vagas formais, respectivamente.
Conforme dados divulgados ontem pelo O Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), os maiores demissores do período, em Mato Grosso, foram a agropecuária, que cortou 2.432 postos, seguida do comércio, -1.887 postos. O saldo negativo de -3.952 vagas é o resultado das 31.654 contratações com carteiras de trabalho contabilizadas pelo Ministério, no Estado, no mês de março, contra 35.606 demissões realizadas no mesmo período.
Entre os principais setores da atividade econômica do Estado, apenas a indústria fechou o mês com expansão, ao criar 469 novos postos. Além da agropecuária e do comércio, construção civil e serviços, eliminaram trabalhadores ao cortar 122 e 114 vagas, respectivamente.
TRIMESTRE - Ao invés de criar novas oportunidades de emprego, com a geração de novos postos, o Estado encerrou o mês com retração no nível de empregabilidade. O corte, que foi o pior do Centro-Oeste, mas que acompanha o desempenho da maior parte dos estados brasileiros, influenciou diretamente no resultado do primeiro semestre. No acumulado de janeiro, fevereiro e março, Mato Grosso exibe o menor saldo de novas vagas da série do Caged. Mesmo sendo positivo, ou seja, gerando oportunidades de trabalho, as 7.422 vagas disponibilizadas no primeiro trimestre são o menor estoque já observado desde 2004, quando o Caged passou a ser regionalizado. No trimestre, o recorde pertence ao ano de 2012, quando o saldo de novas vagas acumuladas nos três primeiros meses somou 19.386.
No Centro-Oeste, Goiás e Mato Grosso do Sul tiveram destaque ao gerar saldo positivo, com 3.331 e 187 novas vagas em março, respectivamente. O Distrito Federal eliminou 508 postos.
BRASIL - O Caged aponta queda de 118.776 empregos no país em março. Segundo os números em quatro estados, o saldo foi positivo no mês. No Rio Grande do Sul houve a criação de 4.803 postos, Goiás teve saldo positivo de 3.331 postos. Em Roraima a geração foi 200 vagas. Mato Grosso do Sul houve a criação de 187 postos de trabalho. Os estados de São Paulo (-32.616), Rio de Janeiro (-13.741) e Pernambuco (-11.383) apresentaram as maiores quedas no mês.
Diário de Cuiabá
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