MT tem menor custo na produção de suínos, aponta estudo da InterPIG
Mato Grosso é o Estado que possuiu o menor custo de produção de suínos, segundo dados divulgados pela rede InterPIG, durante encontro anual realizado neste mês em Florianópolis (SC). Os números são referentes a 2014 e estão disponíveis para cons
Mato Grosso é o Estado que possuiu o menor custo de produção de suínos, segundo dados divulgados pela rede InterPIG, durante encontro anual realizado neste mês em Florianópolis (SC). Os números são referentes a 2014 e estão disponíveis para consulta no site da Central de Inteligência de Aves e Suínos (CIAS) da Embrapa.
Logo atrás, aparecem os EUA, Canadá e o estado de Santa Catarina no Brasil. O custo total em Santa Catarina foi 17% inferior à média do grupo (ou 268 €/t equivalente carcaça fria), enquanto que em Mato Grosso foi 33% inferior (ou 507 €/t equivalente carcaça fria).
Todos os itens que compõem os custos de produção no Brasil foram inferiores à média do grupo, exceto os insumos veterinários, sobretudo em Mato Grosso e, em Santa Catarina o custo de capital de giro e a alimentação.
Para o Mato Grosso, os itens de custo que mais influenciaram esta diferença foram alimentação, depreciação e mão de obra, que explicam 86% da diferença. Outro fator determinante para a liderança brasileira em custos em 2014 foi a desvalorização do real frente ao euro em 8,6%. A desvalorização acumulada desde 2012 chega a 24,3%.
O Brasil também é o país que apresenta os menores valores de investimentos em instalações e equipamentos, o que determina menores custos com depreciação e capital, apesar de taxas de juros mais elevadas.
O Brasil participa desde 2008 da rede por meio da Embrapa Suínos e Aves, unidade descentralizada da empresa de pesquisa agropecuária vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
InterPIG
A InterPIG envolve instituições de pesquisa, associações de representação, órgãos públicos e empresas de consultoria dos principais países produtores de carne suína. O objetivo é desenvolver e implantar uma metodologia padronizada de cálculo dos custos de produção, além de comparar os índices técnicos, os preços e os custos de produção dos participantes e apoiar estudos de competitividade entre os países.
Gabriele Schimanoski/RD News
O que achou? ... comente