Mulher é presa acusada de comprar bebê por R$ 2,5 mil
Uma mãe biológica vendeu seu filho para uma desconhecida, e esta outra mulher tentou registrar a criança em outra cidade. Parece história de novela, mas esse caso ocorreu em Minaçu, no norte de Goiás. Dian Carla Batista, de 29 anos, foi presa nesta
Uma mãe biológica vendeu seu filho para uma desconhecida, e esta outra mulher tentou registrar a criança em outra cidade. Parece história de novela, mas esse caso ocorreu em Minaçu, no norte de Goiás. Dian Carla Batista, de 29 anos, foi presa nesta quarta-feira acusada de comprar um bebê, ainda com oito meses de vida, por R$ 2,5 mil.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Rhaniel de Almeida Pires, os agentes chegaram até a mulher após uma denúncia de médicos de um hospital da cidade. Ele afirmou que Dian chegou à unidade de saúde para fazer exames de rotina no recém-nascido, mas não tinha nenhum documento que comprovasse a identidade do bebê.
"Ela chegou ao hospital contando uma história sem sentido algum. Disse que teve a criança no meio do caminho e ainda não tinha dado tempo de ela verificar o estado de saúde do bebê. Então os enfermeiros logo desconfiaram", contou o delegado.
Os médicos denunciaram a suspeita à polícia, mesmo depois de ela ter ido embora. Dian chegou a ir à Secretaria Municipal de Saúde de Minaçu em busca de uma consulta para o pequeno. Mas os profissionais também desconfiaram e ligaram imediatamente para a Polícia Civil. Ao chegar no local, os agentes encontraram diversos comprovantes bancários com a mulher, além de uma certidão emitida pelo hospital onde a criança nasceu, mas com o nome de outra mãe.
Rhaniel contou que a suspeita foi presa em flagrante e responderá pelo crime de falsidade ideológica, por ter se passado por mãe do neném. Além disso, ela será enquadrada no artigo 81 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o qual ressalta que é proibida a venda e compra de crianças.
Já o recém-nascido foi encaminhado para o Conselho Tutelar da cidade. "Estamos procurando agora a mãe biológica desta criança e vamos investigar se o dinheiro foi repassado por essa outra mulher. Já sabemos que ela é de Pernambuco", destacou Rhainel.
Fonte: O Dia
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