Operações recuperam R$ 500 milhões desviados dos cofres em MT
A juíza Selma Arruda, da Vara Contra o Crime Organizado da Capital, informou que já foram recuperados cerca de R$ 500 milhões que foram desviados dos cofres públicos de Mato Grosso. A informação foi passada pela magistrada na última quarta-feira (2
A juíza Selma Arruda, da Vara Contra o Crime Organizado da Capital, informou que já foram recuperados cerca de R$ 500 milhões que foram desviados dos cofres públicos de Mato Grosso. A informação foi passada pela magistrada na última quarta-feira (21), em entrevista ao programa “Bom dia Mato Grosso”, da TV Centro América.
Responsável por diversas operações que levaram grandes nomes da política mato-grossense à prisão, a magistrada contou que os valores recuperados ainda devem ser restituídos ao Estado. “Já temos em torno de R$ 500 milhões recuperados, em bens e em dinheiro. Agora só depende dos trâmites do processo para que a gente possa reverter esses valores para o Estado, efetivamente”.
De acordo com a magistrada, os valores recuperados serão ainda maiores, pois ainda há diversas restituições de bens que serão feitas pela Justiça. “Estamos, na medida do possível, tentando arrecadar o máximo e recuperar o erário público desses acharques que sofreu”, disse.
Entre os recentes bloqueios determinado por Selma, e que estão incluso nos valores que deverão ser restituídos aos cofres públicos, estão 23 veículos e 14 imóveis de réus na Operação Seven, que investiga um esquema fraudulento supostamente comandado por servidores públicos e particulares.
A magistrada também determinou o bloqueio de bens, em até R$ 67,5 milhões, do empresário do ramo de medicamentos Claudinei Teixeira Diniz, condenado por sonegação fiscal. Os bloqueios de bens são alternativas utilizadas pelos magistrados para que possam assegurar que o acusado irá pagar, caso seja condenado, pelo valor que possivelmente tenha retirado dos cofres públicos.
Para a magistrada, devem ser condenados todos que já praticaram crimes de corrupção contra o Estado. Ela acredita que as gestões anteriores a Pedro Taques (PSDB) e Silval Barbosa (PMDB), que já foram alvos de operações, também devem ser investigadas. "Eu espero que não fique nem A nem B sem ser investigado, nada fique sem ser revolvido nem devolvido", pontuou.
CONFIRA AQUI A ENTREVISTA DA JUÍZA
Fonte: Folha Max
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