Remédios estragados deram prejuízo de R$ 1,3 mi na Farmácia de MT
A Comissão de Saúde, Previdência e Assistência Social, presidida pelo deputado Antônio Azambuja, recebeu hoje (03), o coordenador da Comissão de Fiscalização de Contratos (CPCG), Jorge de Araújo Lafeta Neto e sua equipe, e o Diretor da Central Es
A Comissão de Saúde, Previdência e Assistência Social, presidida pelo deputado Antônio Azambuja, recebeu hoje (03), o coordenador da Comissão de Fiscalização de Contratos (CPCG), Jorge de Araújo Lafeta Neto e sua equipe, e o Diretor da Central Estadual de Abastecimento e Insumo de Saúde, Silvio Machado. Lafetá veio prestar esclarecimentos sobre as Organizações Sociais (OSS) e Machado falou sobre a gestão da Central de Atendimento Farmacêutico (CAF). Segundo Machado entre os avanços realizados na Central de Medicamentos está o agendamento que acabou a sobrecarga do período da manhã e evasão do período da tarde. Agora, disse ele, quem chegava cedo da manhã para pegar senha, tem seu atendimento agendado. O prazo de processo, segundo ele, também diminuiu e as resposta aos pedidos de medicamentos são dadas em 03 dias. Entre as metas perseguidas atualmente está a desjudicialização da saúde. Ou seja, que as respostas sejam dadas sem que o paciente tenha que acionar a justiça para ter seu medicamento assegurado. Depois da explicação Machado foi questionado pelos deputados Antônio Azambuja, Wagner Ramos e Ademir Brunetto sobre a falta de alguns medicamentos, mas o diretor disse que não se sentia à vontade para falar sobre isso, porque não é o responsável pela compra de medicamentos. “É justamente isso que precisamos saber, sobre essa constante falta de medicamentos e precisamos de uma resposta”, disse Wagner ao solicitar que a comissão convoque quem possa esclarecer o que motiva a constante falta de medicamentos em Mato Grosso. Silvio Machado admitiu que em percentuais de aquisição, os medicamentos jogados fora representam de 0,45% de todo o medicamento adquirido, ou R$ 1,3 milhão. Ademir Brunetto disse considerar que a quantidade é grande para ser descartada e lamentou que uma grande quantidade de medicamento seja jogada fora. Segundo ele, o montante é considerável, principalmente se contabilizadas as mortes que possam ser causadas pela falta de medicamentos disponibilizados. Jorge Lafeta informou que foram feitos contratos com as Organizações Sociais para fazer procedimentos que não representavam demandas nos locais em que os serviços foram pactuados, por isso está sendo realizado um reenquadramento. Segundo ele, todos os contratos serão reavaliados e uma das questões mais importantes será a tabela de preços a ser seguida. A comissão, através da técnica Márcia Regina Gomes Pereira, disse que a comissão não tem recebido o respaldo necessário à execução das suas funções. Para se ter uma idéia a comissão ainda não foi recebida pelo atual secretário de saúde. Depois de ouvir a técnica, o presidente da Comissão de Saúde da AL, Antônio Azambuja anunciou que buscará resposta junto ao governador do Estado. A Comissão de Saúde, Previdência e Assistência Social se reúne quinzenalmente, sempre, às quartas-feiras. Ela é composta pelos seguintes deputados: Antônio Azambuja (presidente); Guilherme Maluf (vice-presidente); Wagner Ramos, Romoaldo Júnior e Sebastião Rezende (membros titulares); Ezequiel Fonseca, Emanuel Pinheiro, Baiano Filho, J. Barreto e Pedro Satélite (membros suplentes).
Fonte: O Documento/colnizanoticias
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