Riva já aposta em vitória no 1º turno e anuncia apoio de 70 prefeitos
O candidato ao governo de Mato Grosso e deputado estadual de quinto mandato, José Riva (PSD), revelou na data de hontem que trabalha politicamente para ser eleito no primeiro turno das eleições de outubro.O parlamentar comemorou o resultado da pesquisa
O candidato ao governo de Mato Grosso e deputado estadual de quinto mandato, José Riva (PSD), revelou na data de hontem que trabalha politicamente para ser eleito no primeiro turno das eleições de outubro.
O parlamentar comemorou o resultado da pesquisa do Instituto Mark que o apontou com 14% de preferência do eleitorado e crê em franca ascensão de seu nome nas próximas semanas.
“Recebi esse resultado com muito entusiasmo. Minha meta era chegar até o dia 15 com a margem de 8 a 10 pontos. Em 15 dias de campanha estou com 14 pontos. Acredito que já tenho ultrapassado 20 pontos e pode ter certeza que vou ganhar a eleição”, disse.
Riva afirmou que sua confiança está amparada no apoio político que tem recebido nas últimas semanas. “Há uma mobilização muito forte da classe política, empresarial e outros setores da sociedade que começam a acreditar na minha campanha. Tenho dialogado muito com a classe política e tenho 70 prefeitos comprometidos em me apoiar. Esses 14 pontos já deve ter se transformado em 20”, afirmou.
Em relação ao pedido de impugnação do registro de candidatura protocolado pela Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) com base na lei da ficha limpa, que impede a candidatura daqueles condenados em órgãos colegiados, Riva minimizou e lembrou o parecer paralelo obtido pelos seus advogados e emitido pelo ex-Procurador Geral da República, Antônio Fernando de Souza, que atesta a sua elegibilidade.
“Recebo de forma natural porque já tinha esse entendimento e é a tese correta. Não tenho nada que me deixe inelegível e tenho a convicção de que vou registrar minha candidatura. Fico feliz porque é uma posição de um ex-procurador geral da República que acompanhou de perto o andamento de processos no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e STF (Supremo Tribunal Federal). Tinha esse entendimento antes do dia 26 do mês passado”, ressaltou.
PERSEGUIÇÃO DO MPF
Riva ainda avaliou que as últimas movimentações do Ministério Público Federal (MPF) têm revelado a disposição do órgão fiscalizador em persegui-lo para prejudicá-lo politicamente. Na ação que pede a impugnação do seu registro de candidatura, o Procurador Regional Eleitoral, Douglas Guilherme Fernandes, afirmou que são falsas as atas das convenções partidárias do PSD e Solidariedade, considerado fator primordial para excluir Riva do processo eleitoral.
No entanto, o parlamentar rebate as acusações lembrando que outras candidaturas adotaram processo de anunciar suas composições somente após a convenção partidária encerrada por força da legislação eleitoral no dia 30 de junho. “Nós formamos chapa pura e anunciamos a composição no dia 2. Basta observar que todas as atas da coligação do senador Pedro Taques foram feitas depois das convenções. Tanto é, que foi cumprido o combinado que havia antes e houve desistências como a do deputado Antônio Azambuja. A escolha do 1º suplente do Wellington Fagundes [candidato ao Senado] foi feita depois das convenções”, elencou.
Por conta disso, Riva avalia que o Ministério Público está patrocinando uma perseguição para prejudicá-lo politicamente. Para fortalecer seu argumento, ainda lembrou a declaração do Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, de que estaria inelegível por efeito da lei da Ficha Limpa.
“Esse episódio das atas é mais uma estratégia feita para me desgastar enquanto protegem outros candidatos e revela que há uma clara intenção de prejudicar e perseguir minha candidatura. O Procurador Geral da República veio fazer política para determinado candidato e lançou uma fala avaliando minha candidatura negativamente. Isso a população deve avaliar”, disse numa referência ao senador Pedro Taques (PDT).
Fonte: Folha Max
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