Senadores consomem mais de R$ 1 milhão
odos os números constam do Portal Transparência, do Senado
O senador José Medeiros (Podemos) é o maior gastador da verba indenizatória do Senado entre os representantes de Mato Grosso, com R$ 420,2 mil. Ele e seus colegas senadores Cidinho Santos e Wellington Fagundes (ambos do PR) custaram juntos R$ 1,090 milhão aos cofres públicos só entre janeiro e novembro de 2017. Nesse valor não estão incluídos os salários dos senadores. Todos os números constam do Portal Transparência, do Senado.
Entre os três, o mais comedido é Wellington Fagundes, com R$ 321,16 mil. Apesar da soma considerável, o valor é R$ 27,65 mil menor que o dispendido pelo colega de partido e de Senado Cidinho Santos e seus R$ 348, 82 mil e quase R$ 100 mil a menos que Medeiros (precisamente R$ 99.037 "mais barato" que o colega mais mão aberta).
A bagatela de recursos torrada por Medeiros foi pulverizada principalmente entre passagens aéreas, aquáticas e terrestres nacionais (R$ 109,84 mil), divulgação da atividade parlamentar (R$ 104.890 mil), locomoção, hospedagem, alimentação e combustíveis (R$ 96,602 mil), responsáveis pela maior parte da bolada consumida.
Logo depois, as chamadas cotas para exercício da atividade parlamentar foram consumidas em contratação de serviços de apoio ao parlamentar (pessoal empregado dentro e fora do gabinete, responsáveis por gastos da ordem de R$ 74,840 mil), aluguel de imóveis para escritório político (R$ 30,809 mil), viagens oficiais (R$ 21,938 mil) e, enfim, aquisição de material de consumo a um custo de R$ 3.200.
Cidinho Santos gastou a maior parte dos recursos, a exemplo de José Medeiros, com divulgação de atividade parlamentar (R$ 131,600 mil) e aluguel de imóveis para escritório político (R$ 110,310 mil), além de passagens aéreas, aquáticas e terrestres nacionais (R$ 54.674), contratação de serviços de apoio ao parlamentar (R$ 41.733), aquisição de material de consumo (R$ 5,976 mil), locomoção, hospedagem, alimentação, combustíveis (R$ 4.529).
Por fim, Wellington Fagundes divergiu de seus colegas quanto à natureza de seus maiores gastos, pois estes se deram em sua maioria com locomoção, hospedagem, alimentação, combustíveis (R$ 101,407 mil), passagens aéreas, aquáticas e terrestres nacionais (R$ 70.379) e aluguel de imóveis para escritório político (R$ 94,578 mil).
Chama a atenção o gasto quase dez vezes menor que o de seus colegas com a famosas divulgação da atividade parlamentar (módicos R$ 13.800), já que ele gastou muito mais que isso com aquisição de material de consumo (R$ 22.226) e até mesmo com a contratação de serviços de apoio ao parlamentar (R$ 18.775).
Fonte: RDNews
O que achou? ... comente