Senadores de MT se posicionam sobre nulidade do impeachment proposto por Maranhão; Medeiros dispara críticas contra progressista
De malas prontas para ingressar no mesmo partido do presidente interino da Câmara Federal, sob Waldir Maranhão (PP), o senador Blairo Maggi se mostrou indignado com a declaração de nulidade do chefe do Legislativo nacional do processo de impeachment d
De malas prontas para ingressar no mesmo partido do presidente interino da Câmara Federal, sob Waldir Maranhão (PP), o senador Blairo Maggi se mostrou indignado com a declaração de nulidade do chefe do Legislativo nacional do processo de impeachment da presidente da República Dilma Rousseff (PT). Maranhão anunciou nesta segunda-feira (9) que as sessões ocorridas nos dias 15, 16 e 17 de abril na Casa de Leis estavam nulas. Tais sessões foram justamente a da condução e votação do procedimento de impedimento da petista do cargo.
Maggi disse que o procedimento de anulação das sessões não cabe mais a Câmara e sim a Senado Federal, pois o processo de impeachment se encontra lá. Assim também foi a postura do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, que em passagem por Cuiabá comentou sobre o caso. Segundo ele, cabe somente ao Senado Federal ou ao judiciário. “Ao que parece não existe a possibilidade de nulidade. Cabe somente ao Jurídico, sobretudo porque o processo não está mais na Câmara e sim no Senado Federal”, disse.
O senador José Medeiros (PSD) foi outro que se mostrou indignado com a tentativa de nulidade feita por Maranhão. Ríspido, Medeiros não poupou criticas quanto a condução da Casa de Leis trabalhada pelo progressista. “É muito difícil uma árvore ruim dar frutos bons, assim como é difícil uma árvore boa dar frutos ruins. Esses são os tipos de vermes que rastejam por aqui”, disparou.
A reviravolta, contudo, não passou de uma tentativa de Maranhão manobrar para barrar o impeachment. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), já adiantou que não vai levar em consideração o que foi declarado por Maranhão, embora não tenha confirmado que irá acatar ou não a nulidade das sessões. A resposta do presidente do Senado à reviravolta é uma incógnita até mesmo para os mais próximos do peemedebista. Renan tem sérias desavenças com Michel Temer, que assumiria o governo em eventual impeachment, ao passo que já foi apontado como um dos principais aliados da presidente Dilma no Congresso Nacional.
Colniza Notícias/24 Horas News
O que achou? ... comente