Servidores da Educação mantêm greve que já completa 63 dias
Em assembléia geral, na Escola Estadual Presidente Médici, os servidores públicos da Educação decidiram pela manutenção da greve. A paralisação completou 63 dias nesta segunda-feira (1).Os professores avaliaram a última proposta do governo do Es
Em assembléia geral, na Escola Estadual Presidente Médici, os servidores públicos da Educação decidiram pela manutenção da greve. A paralisação completou 63 dias nesta segunda-feira (1).
Os professores avaliaram a última proposta do governo do Estado, feita com mediação do Ministério Público Estadual na pessoa do promotor de Justiça Henrique Schneider, do Núcleo de Defesa da Cidadania da Capital, mas não aceitaram.
A reivindicação da categoria é que haja um calendário de concurso público (já atendido pelo governo), suspensão integral do edital das Parcerias Público-Privadas (PPPs) e convocação das conferências participativas para debater o assunto; e uma proposta para integralizar os percentuais da Lei de Carreira 510/13 até a próxima data base da categoria, ou seja, no próximo mês de maio.
A tentativa de acordo avaliada sugeria a execução do projeto das PPPs até setembro deste ano, as conferências convocadas, sendo que a implantação virá somente após o debate a depender do resultado. As conferências serão convocadas pelo Fórum Estadual de Educação e terão caráter deliberativo. Em relação à dobra do poder de compra, um grupo de trabalho paritário analisaria a melhor forma de garanti-la integralmente no exercício de 2017 sem prejuízo à continuidade da Lei 510/13.
A assembléia acontece neste momento e a tendência é a manutenção da paralisação. "O conselho de representantes está indicando a continuidade. Desde o início da greve não nos reunimos com o governador e esperamos que haja agilidade da parte do governo em atender o último ponto da pauta, que é a econômica", afirmou Henrique Lopes, presidente do Sindicato dos Servidores no Ensino Público (Sintep-MT).
O presidente do sindicato relembrou aos servidores os últimos episódios da greve, e alguns momentos de pequeno conflito entre grevistas e Governo.
Parte da população, especialmente estudantes e pais deles, pedem o fim da greve por conta da proximidade do Enem, que acontece em outubro. Alegam que os alunos estão sendo prejudicados no preparo para a o exame, em vista da falta de aulas. Henrique Lopes comentou sobre isso.
Fonte: Gazeta Digital
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