Sob pressão, professores avaliam destino da greve
Após dois meses de greve e sob pressão do Governo, professores e funcionários da rede estadual de ensino decidem na tarde desta segunda-feira (1) se voltam ao trabalho ou se mantêm o movimento paredista.O presidente do Sindicato dos Trabalhadores na E
Após dois meses de greve e sob pressão do Governo, professores e funcionários da rede estadual de ensino decidem na tarde desta segunda-feira (1) se voltam ao trabalho ou se mantêm o movimento paredista.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Educação de Mato Grosso (Sintep-MT), Henrique Lopes, comenta que a inclinação é pela continuidade da greve e diz isso com base no que a diretoria da entidade conversou na última sexta-feira (29) e o Conselho de Representantes votou no final de semana.
De 96 representantes municipais presentes, 60 (62%) optaram pela continuidade da greve.
A assembleia geral da categoria está marcada para as 14 horas, na Escola Estadual Presidente Médici, na capital.
O Sintep-MT afirma que a assembleia não será pautada pela decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), dada na última sexta-feira.
O ministro Ricardo Lewandowski acatou parcialmente petição do Governo do Estado e determinou que o Tribunal de Justiça reforme sua posição anterior.
O TJ havia havia considerado greve na educação legal, mas sem estabelecer um percentual de servidores a ficarem ativos mantendo mesmo que parcialmente os serviços públicos.
“Embora a greve seja permitida aos servidores públicos, sua ocorrência não poderá afetar a continuidade do serviço público”, disse o ministro, na decisão.
O presidente do Sintep afirma que isso não é possível porque a educação não se faz somente com alguns e sim coletivamente e que a categoria é que vai dizer quando retorna às escolas.
O sindicalista diz ainda que esta greve é importante para repor as perdas salariais dos professores.
Na manhã desta segunda-feira, o Gazeta Digital tentou falar com o secretário de Estado de Educação, Marco Marrafon, sobre este impasse, mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria.
Colniza Notícias/GD
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