Taques prevê novas prisões e se diz chocado com corrupção em MT
O governador Pedro Taques (PDT) disparou fortes críticas a situação do Estado e que o caos financeiro foi gerado através dos escândalos de corrupção nas mais variadas esferas de poder nos últimos anos. As declarações foram feitas durante a conve
O governador Pedro Taques (PDT) disparou fortes críticas a situação do Estado e que o caos financeiro foi gerado através dos escândalos de corrupção nas mais variadas esferas de poder nos últimos anos. As declarações foram feitas durante a convenção partidária do PSDB realizada na manhã deste sábado no Hotel Fazenda Mato Grosso.
Mesmo sem citar ninguém nominalmente,, Taques deixou claro sua contrariedade com a situação em que assumiu o palácio Paiaguás e afirmou que está surpreendido com o volume de corrupção que tem descoberto nos primeiros meses. “Toda gaveta que se abre tem um esqueleto. Em 130 dias como governador de Mato Grosso, me deparei com mais atos ilícitos do que nos 18 anos em que permaneci como procurador da República no Ministério Público Federal”, disse.
Taques ainda pregou a união de seu grupo político para evitar que no futuro os desafetos políticos retornem a postos políticos estratégicos em Mato Grosso. “Precisamos evitar que Mato Grosso seja entregue a quadrilheiros sem compromisso com o povo”, desabafou.
Por último, Taques ainda previu novas prisões em Mato Grosso por conta de desmandos políticos e administrativos nos últimos anos. “Teve gente que administrou o Estado e está preso e muitos outros ainda serão presos”, declarou.
Embora não tenha citado nominalmente, Taques fez referência ao ex-deputado estadual José Riva (PSD). O ex-presidente da Assembleia Legislativa é principal desafeto político de Taques.
O ex- parlamentar comandou a Assembleia Legislativa nos últimos 20 anos com mãos de ferro e atualmente está preso preventivamente pela suspeita de desviar R$ 62 milhões dos cofres públicos por meio da aquisição fraudulenta de material gráfico na "Operação Imperador". Desde que assumiu o comando do Estado, Taques determinou auditorias em contratos para impedir que qualquer pagamento suspeito fosse autorizado. Além disso, está proibido, neste momento, qualquer tipo de reajuste salarial aos servidores públicos do Estado.
Fonte: Rafael Costa-Folha Max
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