Vereador é contra evento Parada Gay que acontece neste sábado em Cuiabá
Vereador Oséas Machado (PSC) que faz parte da bancada cristã da Câmara de Vereadores de Cuiabá, criticou a realização de um dos maiores eventos de rua que acontece anualmente na Capital. A Parada da Diversidade Sexual está marcada para acontecer no
Vereador Oséas Machado (PSC) que faz parte da bancada cristã da Câmara de Vereadores de Cuiabá, criticou a realização de um dos maiores eventos de rua que acontece anualmente na Capital. A Parada da Diversidade Sexual está marcada para acontecer no próximo sábado (23), com o tema 'Estado Laico: Nossa Lei Não é a Sua Religião'.
Oséas, que mesmo sem ser aguardado, participou da Audiência Pública realizada na última segunda-feira (18), no Legislativo Municipal, para debater os preparativos do movimento e também para homenagear pessoas e entidades, com a entrega do Troféu Direitos Humanos e Cidadania LGBT 2013.
O vereador disse ter participado da reunião para deixar claro que é contra o movimento gay e ainda, que foi contra a realização da audiência por se tratar de interesse de um grupo e não da sociedade.
“Uma audiência que tratou de um assunto de esfera nacional, isso deveria ser discutido no Congresso. Este movimento é somente um grupo querendo conquista e espaço”, criticou.
O Social Cristão disse ainda que a homossexualidade fere o conceito de família. “Isso seria uma terceira via, que é um proposito desprovido do ser humano. Agora o conceito de família é criado por Deus”, opinou.
Machado acha que o movimento da diversidade não deve receber apoio financeiro público, por ser imoral.
“Se financiados por eles tudo bem, mas a sociedade tem outras prioridades, como por exemplo, um dependente químico que precisa de um tratamento. Se houver dinheiro público para este evento, deveria ser destinado para ajudar o dependente de drogas”, posicionou.
Na opinião do vereador, a exposição de casais em locais públicos é constrangedor. “O que dizer para uma criança quando ela se depara com duas pessoas do mesmo sexo se beijando, acariciando? Querem que nossas crianças achem isso normal, natural? Querem que convença que é natural? Mas infelizmente não é!”, finalizou.
Mesmo com o posicionamento contrário, a audiência foi comemorada pelos organizadores. Foi a primeira vez que a Casa de Leis do Município abordou o assunto. Foram debatidas as questões do preconceito, homofobia e políticas publicas – LGBT.
Fonte: Fernanda Leite/ 24 Horas News
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