Vereadores de Chapada julgam cassação de prefeito
A Câmara Municipal de Chapada dos Guimarães vai votar na próxima quinta-feira (04), às 19 horas, em sessão extraordinária, pela cassação ou não do prefeito afastado José de Souza Neves (PSDB). Na ocasião será apreciado pelos 11 parlamentares o
A Câmara Municipal de Chapada dos Guimarães vai votar na próxima quinta-feira (04), às 19 horas, em sessão extraordinária, pela cassação ou não do prefeito afastado José de Souza Neves (PSDB). Na ocasião será apreciado pelos 11 parlamentares o relatório da Comissão Processante que investiga a ausência de prestações de contas da Prefeitura referentes há quatro meses da gestão.
De acordo com o relatório, José Neves deixou de prestar contas do Executivo durante os meses de dezembro de 2013 e janeiro, fevereiro e março de 2014. A tendência é que o tucano, que foi afastado por duas vezes pela juíza da 2ª Vara da Comarca de Chapada dos Guimarães, Silvia Renata Anffe Souza, atendendo pedido do Ministério Público, não irá voltar ao comando do município, gerido atualmente pelo vice-prefeito Lisu Koberstain (PMDB). Caso não seja cassado ele voltará ao cargo no dia 13 de setembro.
De acordo com a relatora da Comissão, vereadora Professora Cidú (PP), o prefeito não foi encontrado nos endereços informados para ser intimado e perdeu todos os prazos para a defesa. A previsão era que Neves fosse julgado à revelia pelos vereadores. Mas, conforme Cidú, um advogado foi designado para representá-lo na sessão. A Comissão Processante é presidida pela vereadora Monique Haddad (PR). Ela não foi encontrada pela reportagem para falar sobre os procedimentos.
De acordo com a vereadora progressista, os trabalhos da Comissão foram realizados com muita responsabilidade e dentro da legalidade. “Nosso relatório é sério, eu nunca concordei com as coisas erradas que vinham ocorrendo, por isso contamos com a consciência de cada vereador para que possamos tomar a melhor decisão possível, tudo em prol da nossa Chapada dos Guimarães”, argumentou a vereadora Cidú.
Essa é a segunda vez que a Casa de Leis tenta cassar o mandato de José Neves. Mas, por ter o apoio da maioria da Câmara conseguiu permanecer no cargo. Em 03 de junho deste ano foram registrados 7 votos favoráveis, 3 abstenções e 1 voto contrário à cassação.
São necessários pelo menos 8 votos para garantir a perda do mandato de José Neves, ou seja dos 11 parlamentares, dois terços precisam ser favoráveis a perda do mandato.
Na primeira tentativa de tirá-lo do poder, a Comissão alegava que o prefeito teria pago um advogado para defender causas particulares com recursos públicos.
Neves foi o segundo colocado nas eleições de 2012, mas assumiu o cargo devido ao enquadramento do prefeito eleito Gilberto Mello (PR), na Lei da Ficha Limpa.
Fonte: Hiper Noticias
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