ALMT: 14 deputados terão salário cortado por não ir à sessão
O presidente da Assembleia Romoaldo Junior (PMDB) - após ouvir puxão de orelha do presidente afastado da Mesa José Riva (PSD) sobre a ausência dos deputados e impossibilidade de dar continuidade às votações - mandou cortar o proporcional do salári
O presidente da Assembleia Romoaldo Junior (PMDB) - após ouvir puxão de orelha do presidente afastado da Mesa José Riva (PSD) sobre a ausência dos deputados e impossibilidade de dar continuidade às votações - mandou cortar o proporcional do salário dos 14 faltosos de hoje (11). Cada deputado recebe mais de R$ 1,2 mil por sessão, assim, a Assembleia vai “economizar” R$ 16,8 mil.
O curioso é que a ausência dos parlamentares nas sessões que levam a suspensão por falta de quórum é tão recorrente que pode-se dizer que virou rotina. Chega a ser difícil ter uma semana em que pelo menos 1 sessão não seja encerrada nessa condição. Mesmo assim, o corte no salário dos deputados nunca foi praticado. A justificativa do presidente é de que, nos casos anteriores, os colegas estavam na Assembleia, seja em audiências, comissões ou gabinetes. “Mas hoje eu senti que foi proposital, foi boicote mesmo”,reclama Romoaldo, que sempre se irrita com a falta de compromisso dos colegas.
Outro fator intrigante é que está “empacado” projeto de autoria do deputado Riva, que obriga os parlamentares baterem o ponto no momento em que forem acontecer as votações. Isso forçaria a presença em plenário e reduziria as suspensões de sessões por falta de quórum. Romoaldo conta, no entanto, que a proposta nunca foi colocada em pauta e deve estar perdida em alguma comissão.
No fim, o prejuízo não vai ficar necessariamente com os deputados faltosos, que recebem mensalmente R$ 35 mil da indenizatória e R$ 20 mil de salário, dos quais R$ 1,2 mil não deve fazer tanta diferença. Os trabalhos do Legislativo, contudo, continuam atrasados, com menos de 10 dias para encerrar a legislatura, não devido a falta de hoje, mas às inúmeras sessões encerradas só neste segundo semestre. Eles precisam votar o restante dos vetos, em torno de 15, o orçamento (LOA), projetos do Executivo, entre os mais polêmicos está o refinanciamento de dívidas e o fundo previdenciário.
Fonte: RDnews/Valérya Próspero
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