Cinco morrem em queda de avião na divisa de MT com o Pará
Cinco pessoas, entre elas 3 índios da etnia Kayapó, morreram após a aeronave em que eles estavam cair na divisa dos estados de Mato Grosso e Pará. O acidente foi registrado nas proximidades da comunidade Cachimbo, próxima ao município de Novo Progre
Cinco pessoas, entre elas 3 índios da etnia Kayapó, morreram após a aeronave em que eles estavam cair na divisa dos estados de Mato Grosso e Pará. O acidente foi registrado nas proximidades da comunidade Cachimbo, próxima ao município de Novo Progresso (PA). Além dos indígenas, o piloto e o copiloto da aeronave também morreram. A Polícia Civil do Pará investiga a causa da queda.
Os Kayapós vivem em aldeias espalhadas em municípios da região onde ocorreu a queda. Informações apuradas com representantes da tribo, repassadas à Polícia, dão conta que os 3 índios eram transportados até o município de Novo Progresso, município que faz divisa com Mato Grosso, onde passariam por atendimento médico.
Foram os próprios Kayapós que comunicaram o acidente, uma vez que viram a aeronave cair pouco tempo depois de decolar. Entre as vítimas estavam os índios Nhak-Meti Kayapó, 33, o marido dela Takaboi Kayapó, e a filha do casal, de 6 anos. A aeronave era pilotada por Thiago H e n r i q u e Brandão Vieira, 28, e por José Fernandes Carneiro, 54. Os índios deverão ser sepultados na aldeia Pukanu, onde viviam e os outros 2 corpos serão enviados para as cidades de Belo Horizonte (MG) e Brasília (DF).
Aos policiais paraenses, o chefe do polo da Casa de Saúde Indígena (Casai) de Novo Progresso, Bepy Kayapó, contou que os índios encontraram a aeronave completamente destruída. Segundo ele, o voo durou menos de 5 minutos entre a decolagem e a queda. Não chovia na hora do acidente, o que reforça a possibilidade que uma falha mecânica tenha causado a colisão com o solo. O resgate dos corpos e dos restos do avião foi dificultado pelo fato de o ponto da queda ser composto por mata fechada.
Nesta quinta-feira (5), o coordenador substituto do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Rio Tapajós, Raimundo Zózimo Souza Costa, emitiu uma nota lamentando o acidente e confirmando que a aeronave pertencia a uma empresa contratada para fazer a remoção de índios e a troca de equipes na região.
Inspetores da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) devem chegar na região nos próximos dias para recolher os destroços do avião e iniciar a investigação. De acordo com o órgão, a situação da aeronave envolvida no acidente estava regular. A Inspeção Anual de Manutenção e o Certificado de Aeronavegabilidade estavam em dia.
Fonte: Gazeta
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