Dilma tem 90% de reprovação e Taques fica com 77% de aceitação
Dos manifestantes que saíram as ruas em Cuiabá no domingo (12) para protestar contra o governo federal, 94,3% desaprovam o mandato da presidente Dilma Rousseff (PT). A aprovação atinge o desempenho mínimo de 4,8%.Não souberam ou não responderam 1,0
Dos manifestantes que saíram as ruas em Cuiabá no domingo (12) para protestar contra o governo federal, 94,3% desaprovam o mandato da presidente Dilma Rousseff (PT). A aprovação atinge o desempenho mínimo de 4,8%.
Não souberam ou não responderam 1,0% dos entrevistados. Esse é o resultado de uma pesquisa elaborada pelo Instituto Mark para avaliar a percepção geral da população em manifestação realizada no domingo (12).
Com metodologia de pesquisa quantitativa, houve 105 entrevistados. Conforme a Polícia Militar, 8 mil manifestantes marcaram presença em Cuiabá.
O protesto iniciou a concentração na Praça Ipiranga, às 16h, no Centro, onde se iniciou o trajeto que percorreu a Avenida Prainha e finalizou na Avenida Mato Grosso. A margem de erro corresponde a três pontos percentuais para mais ou para menos.
Dos entrevistados, 61% pertencem ao sexo masculino e 39% do sexo feminino. Em contraponto ao governo federal, 77,1% dos manifestantes que foram entrevistados aprovam a gestão do governador de Mato Grosso, Pedro Taques (PDT).
Apenas 5,7% desaprovam e 17,1% não souberam ou não responderam. A maioria também se diz simpática a gestão do prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB).
A aprovação atinge 58,1% e 28,6% desaprovam o Executivo municipal. Não souberam ou não responderam 13,3%.
A principal reivindicação dos manifestantes é o combate à corrupção, conforme prevê 66,7% dos entrevistados e 16,2% favoráveis ao impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). A reforma política é desejo de 5,7% dos manifestantes e 4,8% protestam exclusivamente contra o Partido dos Trabalhadores (PT).
Favoráveis a intervenção militar estão 3,8% e contra políticos e em defesa dos direitos trabalhistas somente 1%. Não souberam ou não responderam 1%.
Quando questionados a respeito de qual o segundo motivo levaram a ir para as ruas protestar, 17,1% atribuem ao PT. Mesmo índice é alcançado para justificar o pedido pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Pela intervenção militar e reforma política estão 8,6%. Em defesa dos direitos trabalhistas 2,9% e contra políticos 1%. Não souberam ou não responderam 44,8%.
CONFIABILIDADE
Os 105 entrevistados também responderam a respeito da credibilidade das instituições públicas. O maior grau de confiança está na Igreja Católica com 29,5%, seguido pelas Forças Armadas com 24,8% e 13,3% no Judiciário.
A imprensa aparece logo em seguida com 8,6% e os governos com 1,9%. A média de 21,9% dos entrevistados se diz céticos e não confiam em nenhuma instituição.
Em relação à religião, 44,8% afirmam ser católicos e 28,6% evangélicos e espírita 13,3%. Simpáticos a outras religiões são 6,7% e não tem religião 3,8% enquanto não souberam ou não responderam 2,9%.
A maior parte dos entrevistados tem ensino superior completo, o que corresponde a 59%. Enquanto segundo grau completo e superior incompleto 36,2%.
Com 1º e 2º grau incompleto estão 1,9%, mesmo índice daqueles com primário e primeiro grau incompleto e analfabeto e primário incompleto. Com relação a renda dos manifestantes, percebe-se que a maior parte dos manifestantes estão inclusos na classe média. Isso porque 34,3% recebem de dois a quatro salários mínimos, enquanto 32,4% recebem de cinco a oito salários mínimos.
Acima de quinze salários mínimos estão 17,1% e de nove a 15 salários mínimos 14,3%. Apenas 1,9% recebem um salário mínimo.
Fonte: Carlos Dorileo-Folha Max
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