Indígenas de Juara geram renda e fomentam a economia nos comércios local
A COOPAVAM atua na região Noroeste de Mato Grosso e está sediada no município de Juruena, atuando também nos municípios de Juína, Castanheira, Cotriguaçu, Colniza, Aripuanã, Juara e Brasnorte.
Os povos indígenas são os primitivos do Brasil e até os dias atuais mantém a tradição em suas aldeias com os mais variados costumes, independente de cada etnia.
A coleta de castanha do Brasil, por exemplo, é uma tradição das comunidades indígenas.
Em Juara, grande parte dos comércios, como postos de combustíveis, freteiros, supermercados, lojas entre outras são fomentados pelo giro do capitar financeiro das aldeias indígenas das diversas etnias que gastam o dinheiro adquirido com a produção da venda de castanha, conforme disse o presidente da associação indígena kaueté, Kavai katu kaiabi.
A extração da castanha do Brasil para os índios, além de ser um divertimento, também é uma das fontes de renda para diversas aldeias em Juara, e o período de coleta começa a partir do dia 15 do mês de novembro e vai até o mês de julho do ano seguinte, totalizando 06 meses de trabalho.
A quantidade de castanha colhida varia a cada ano. O ano mais produtivo, a quantidade é maior, e quando há menos carregamento da castanheira, a quantidade é menor.
Costumeiramente durante os 06 meses de coleta nas aldeias indígenas de Juara, a quantidade do inicio ao fim da safra é de 120 a 150 toneladas de castanha, mas segundo Kavai katu kaiabi, a quantia anual de produção da castanha pode chegar a 300 toneladas.
O produto é vendido para a empresa Cooperativa dos Agricultores do Vale do Amanhecer (Coopavam) situada na cidade de Juruena, região noroeste de Mato Grosso que possui parceria e projetos internacionais.
A COOPAVAM atua na região Noroeste de Mato Grosso e está sediada no município de Juruena, atuando também nos municípios de Juína, Castanheira, Cotriguaçu, Colniza, Aripuanã, Juara e Brasnorte.
Os trabalhos de coleta da castanha do Brasil feitos pelos indígenas de Juara são feitos individuais ou em forma de grupo. Em forma de grupo, todo valor arrecadado é divido entre os trabalhadores e um percentual é destinado a associação que serve para os gastos em prol da própria comunidade indígena.
“Então a gente faz toda nossa compra nos comércios de Juara e gastamos nosso dinheiro aqui, e isso é uma forma de ajudar o município na economia local, por isso precisamos de estradas boas em nossas comunidades para poder tirar nossa produção”, disse Kavai katu kaiabi.
Ele parabenizou o prefeito Carlos Sirena por ter feito o serviço de reabertura da estrada de uma das aldeias e disse que as demais também precisam desse atendimento de trabalho do Executivo Municipal.
Fonte: Radiotucunare/Acessenoticias
O que achou? ... comente