Ministério da Saúde vai monitorar situações de emergência nas cidades sedes da Copa
O Ministério da Saúde vai monitorar situações de emergência pública registradas durante a Copa do Mundo através de um centro nacional de operações com base em Brasília. O Centro Integrado de Operações Conjuntas da Saúde (Ciocs) será ativado
O Ministério da Saúde vai monitorar situações de emergência pública registradas durante a Copa do Mundo através de um centro nacional de operações com base em Brasília. O Centro Integrado de Operações Conjuntas da Saúde (Ciocs) será ativado nesta quarta-feira (28) e segue em funcionamento até o dia 23 de julho.
De acordo com a pasta, o centro vai monitorar situações de risco, a demanda por atendimento e a vigilância epidemiológica e sanitária, além de coordenar respostas diante de emergências em saúde pública nas 12 cidades-sede do mundial. Ao todo, 1,5 mil profissionais estarão envolvidos nas atividades de campo e de monitoramento.
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, lembrou que cada uma das cidades-sede também contará com centros regionais de operações para a troca de informações. A ideia, segundo ele, é padronizar os procedimentos de vigilância sanitária e o atendimento à saúde nos setores público e privado.
Ainda de acordo com o ministro, a estimativa do governo brasileiro, com base no histórico de outras copas, é que de 1% a 2% dos torcedores necessitem de atendimento médico – quase a totalidade dos casos é resolvida no próprio estádio (99,5%).
A pasta informou que foram desenvolvidos planos de contingência para acidentes com muitas vítimas, acidentes com produtos químicos, biológicos, radiológicos e nucleares, emergências epidemiológicas e desastres. Em caso de ameaça ou incidente dessa natureza, as ações de detecção, descontaminação, apoio ao atendimento à saúde e remoção por meios aéreos serão coordenadas pelo Ministério da Defesa.
As secretarias estaduais e municipais de saúde serão responsáveis por montar, próximo aos estádios, postos médicos avançados que vão funcionar como unidades de Pronto-Atendimento (UPAs). A Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) poderá oferecer reforço com outros nove postos que serão montados apenas em situações que extrapolem a capacidade de resposta das cidades-sede.
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