O medo em Mato Grosso: Microcefalia passa de 68 para 72
O número de casos suspeitos de microcefalia notificados em Mato Grosso causa pânico na população. Os últimos dados divulgados pela Secretaria do Estado, mostra o aumento na última semana, passando de 68 para 72 casos, todos na regional sul do estado
O número de casos suspeitos de microcefalia notificados em Mato Grosso causa pânico na população. Os últimos dados divulgados pela Secretaria do Estado, mostra o aumento na última semana, passando de 68 para 72 casos, todos na regional sul do estado.
O número de gestantes que apresentaram feto com alterações no perímetro cefálico também teve alterações, de quatro para seis registros.
Dos seis registros de gestantes que passaram por exames e os fetos apresentaram alteração no Sistema Nervoso Central, quatro são de Rondonópolis, uma de Cuiabá e uma de Peixoto de Azevedo, região norte do estado. Os casos ainda estão sob investigação tanto em relação à confirmação para microcefalia, quanto à causa da doença.
Em relação ao registro de nascidos vivos, o Centro de Informação Estratégica e Vigilância em Saúde (Cievs) da SES informou que são registrados 62 casos suspeitos em Rondonópolis, dois em São José do Povo, Alto Garças e Itiquira e um caso em Alto Araguaia, Jaciara, Pedra Preta e Tesouro. Os novos dados já foram encaminhados para o Ministério da Saúde.
O Zika vírus levou muitas mulheres a adiar a gravidez, pois o pânico de que o bebê desenvolva a má-formação do cérebro que pode trazer sequelas graves ao desenvolvimento tem levado mulheres a adiar o sonho da maternidade por medo de se tornar uma estatística.
As gestantes, que praticamente são "prisioneiras" do mosquito adotam como medida principal o uso do repelentes, mas com a pouca informação existem diversas dúvidas em relação ao uso do repelente que intrigam as gestantes.
O que também preocupa as futuras mamães é a falta de informações sobre os outros riscos que o zika vírus oferece ao feto durante a gravidez, e as consequências que o bebê pode sofrer além da má-formação.
A população de Mato Grosso passa por um momento de tensão e é preciso ter responsabilidade nas orientações às gestantes.
O governo federal já confirmou a ligação da má-formação em bebês e o vírus zika, transmitido pelo mosquito, as medidas para se prevenir são as mesmas já adotadas para a dengue, febre amarela e chikungunya, eliminando os possíveis criadouros do mosquito, evitando deixar água acumulada em recipientes como pneus, garrafas, vasos de plantas, fazer uso de repelentes, entre outros.
Vamos fazer cada um a nossa parte, e aguardar que o governo faça a dele e não fique apenas nos papeis e nas publicidades, esperamos uma ação verdadeira em campo.
Colniza Noticias/Cenário MT
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