Pedro Taques vence no 1º turno, e PDT volta a governar MT após 18 anos
O senador Pedro Taques, 46, confirmou a vitória no primeiro turno para o governo de Mato Grosso neste domingo (5) e seu partido, o PDT, retomará o poder no Estado depois de 18 anos. O último governador do partido havia sido Dante de Oliveira, eleito em
O senador Pedro Taques, 46, confirmou a vitória no primeiro turno para o governo de Mato Grosso neste domingo (5) e seu partido, o PDT, retomará o poder no Estado depois de 18 anos. O último governador do partido havia sido Dante de Oliveira, eleito em 1994, mas que rumou para o PSDB em 1997.
Em ascensão desde o início da campanha, Taques contou com a saída de um de seus adversários para ficar à frente: o deputado estadual José Riva (PSD), 55, que teve a candidatura barrada com base na lei da Ficha Limpa e colocou a mulher, Janete Riva, 48, em seu lugar.
A saída de José Riva facilitou a vitória adiantada do pedetista, apesar do crescimento da intenção de votos no segundo colocado, Lúdio Cabral (PT), 43, nas pesquisas mais recentes.
Nascido em Cuiabá e formado em direito, Taques já foi procurador da República, cargo que o tornou notório pelo combate a grupos de extermínio e ao crime organizado na Amazônia. Em 2010, pediu exoneração do Ministério Público Federal para disputar a eleição ao Senado e venceu.
Na campanha de 2014, o PDT reuniu outros 12 partidos (PP, DEM, PSDB, PSB, PPS, PV, PTB, PSDC, PSC, PRP, PSL e PRB) para derrubar o candidato petista, que teve apoio discreto do governador Silval Barbosa (PMDB).
Com sete minutos de propaganda eleitoral, a coligação de Taques, chamada de "Coragem e Atitude pra Mudar", teve o mesmo tempo da chapa "Amor a Nossa Gente", encabeçada por Lúdio e que reuniu PT, PMDB, PR, Pros e PC do B.
Taques aproveitou a alta reprovação da gestão peemedebista no Estado e os atrasos nas obras da Copa do Mundo para conquistar o eleitorado.
A disputa eleitoral teve embates entre Taques e Lúdio, como quando o petista apontou que o rival e a esposa do senador, Samira Martins, estavam em uma lista de investigados pela Polícia Federal na Operação Ararath,que apura crimes contra o sistema financeiro e lavagem de dinheiro em Mato Grosso. O candidato do PDT negou a acusação.
Colnizanoticias/UOL
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