Professores pressionam Estado para pagar ponto cortado durante greve
Professores alegam que não tiveram salários cortados depositados nesta terça, conforme cronograma do Executivo
O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) participa nesta quarta-feira (21) de reunião na Casa Civil, a partir das 10h30, para tratar sobre o não pagamento do corte de ponto previsto para ocorrer nesta terça-feira, 20 de agosto. Segundo o Sintep, diversos professores não receberam.
Em acordo firmado para encerrar a greve, o Executivo se comprometeu a pagar o ponto cortado em 2 etapas. Em 20 de agosto, seria pago o ponto cortado referente aos meses de maio e junho.
Já no dia 10 de setembro, está previsto para ser pago os meses de julho e agosto.
O não cumprimento do tratado em documento oficial do governo está gerando insatisfação da categoria. Alguns profissionais admitem retomar a paralisação das aulas até que recebam os salários.
Os professores da rede estadual ficaram por mais de 70 dias em greve. A reivindicação era o cumprimento da Lei 510/2013, que prevê a dobra do poder de compra da classe até 2023. Para 2019, estava previsto o reajuste de 7,69%.
O Executivo alegou que não tinha como garantir o reajuste em virtude da crise econômica e do estouro da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). No início de agosto, o Executivo apresentou a proposta de pagar o aumento salarial caso se enquadre nos limites da LRF até abril de 2020.
Segundo a proposta, assim que o Estado enquadrar nos 49% estipulados na LRF, a “folga” será usada para os reajustes. Do valor, 75% será usado para a Revisão Geral Anual (RGA) de todo funcionalismo e 25% para as leis de carreira ainda vigentes.
Fonte: Folha Max
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