Vigilante leva 12 pontos no pescoço após ser atingido por linha com cerol
O vigilante Patrício do Carmo sofreu um corte no pescoço ao ser atingido por uma linha de pipa com cerol, no Setor São Judas Tadeu, em Goiânia. Ele seguia em uma motocicleta e, ao perceber que tinha sido ferido, procurou ajuda médica. A vítima levou
O vigilante Patrício do Carmo sofreu um corte no pescoço ao ser atingido por uma linha de pipa com cerol, no Setor São Judas Tadeu, em Goiânia. Ele seguia em uma motocicleta e, ao perceber que tinha sido ferido, procurou ajuda médica. A vítima levou 12 pontos.
“Eu cheguei na casa da minha irmã já pedindo socorro. Eu disse que tinha sido atingido por uma linha com cerol e já me colocaram no carro e me levaram para o Cais [Centro de Atenção Integral à Saúde] Vila Nova”, conta.
Patrício diz que costuma passar pelo local e sempre vê muitas crianças e até adultos soltando pipas. Porém, ele não imaginou que corria riscos e agora está com medo.
No bairro, alguns meninos admitem que usam cerol para cortar a linha de outras pipas. “Muitos usam para cortar a linha do outro mesmo. Eles querem derrubar a raia do outro”, relata um garoto.
O uso do cerol é proibido, assim como a linha chilena, que é altamente cortante. Na semana passada, uma operação policial apreendeu diversos tubos de linhas irregulares em uma casa em Goiânia, além de duas máquinas para enrolar os fios cortantes.
Patrício se diz assustado com a situação, mas está aliviado por ter sobrevivido. “Por sorte foi o cerol, pois se fosse a linha chilena com certeza eu não estaria vivo”, disse.
Já Selma Pereira Vieira conta que o irmão dela não teve a mesma sorte e morreu após ser atingido por uma linha no trecho urbano da BR-153, em Goiânia. “O maior erro dele foi tentar tirar a linha do pescoço, pois enrolou no capacete. Aí ele desceu da moto, tirou o capacete e tirou a linha, que cortou até os dedos dele”, lamentou.
Segundo a Polícia Militar, quem usa cerol em linhas de pipas pode responder por crimes como lesão corporal, danos e até homicídio.
Fonte: G1
O que achou? ... comente